Meireles (Kekas) – Jogador dotado de uma técnica invulgar e
de capacidades físicas acima da média. Dá primazia ao jogo em equipa em
detrimento de lances individuais e possui uma visão de jogo única, sobretudo se
munido da sua prótese ocular. Quanto ao futebol mais concretamente, já não é
tanto a sua praia, mas afirmam os entendidos que não compromete desde que se
auto-exclua do jogo.
Ferrage (Relex) – Um jogador com um estilo muito próprio
(que por vezes se confunde com uma abordagem ao jogo mais individualista), é
possuidor de uma técnica apurada e uma entrega capaz de contagiar os colegas da
equipa. Voz de comando e um líder dentro de campo, raramente tem dúvidas e
quase nunca se engana, e se porventura o jogo não corre de feição, assume as
rédeas do mesmo porque “ – os colegas de equipa só fazem cocó dentro de campo e
cocó por cocó ao menos faço eu que estou cá com unas ganas!”.
Paulo
(Brutus) – Não foi por acaso a escolha da sua alcunha - Brutus! Confunde futebol com
wrestling. Para ele, tudo o que tem forma (redonda ou não) e mexe, morre dentro
de campo ao som de Xutos e Pontapés. É um corredor de fundo nato (só pára já
depois das linhas de canto, inviabilizando repetidas vezes os lances de ataque
da sua equipa) e como já se percebeu, é detentor de um “pontapé fácil”, o que
faz dele amiúde um dos melhores scorers
do campeonato.
Hugo
(Delegado) – A sua fisionomia não ilude ninguém. O seu baixo (vil, mesmo)
centro de gravidade confere-lhe uma lentidão de movimentos em espaços curtos. À
distância não se distingue de uma pipa de vinho – de dimensões reduzidas – com
uma farta cabeleira no topo. A um metro, não se distingue de uma
pipa de vinho – de dimensões reduzidas – com uma farta cabeleira no topo. É um
jogador a considerar, sobretudo se se registar alguma ausência e não se
conseguir colmatar a mesma em tempo útil.
Nuno –
Jogador que pela sua fisionomia faz lembrar o Lisandro Lopez... Só por isso. É
um jogador de entrega, de iniciativa, combativo e que promove o jogo de equipa,
sobretudo quando está no banco a torcer pela sua. Das suas virtudes podemos
destacar a sua polivalência (tão depressa está sentado no banco de reserva,
como logo a seguir está de pé no banco de reserva) e a sua vontade de vencer
que quase sempre faz questão de afirmar e demonstrar dentro das quatro linhas.
Trabalha pro-bono a fazer babysitting
o que o condiciona e força a ausentar-se dos campeonatos, mas regressa sempre
em força a contento de muitas famílias. Ou não!
Ricardo (Sameiras)
– Jogador que partilha com o Pablito a virtude de ocupar bem os espaços. É o El Matador, pois é detentor de um
remate/bica fulminante. Se espreita uma aberta, é quase certo que vai sair
“BICA!”. Lá para baixo não há café que o desperte! É um jogador fadado para
jogar de trás para a frente, e que corresponde quando solicitado a
posicionar-se para bolas muito rápidas nas costas dos adversários. É do tipo de
jogador que dá son... prazer acompanhar em slow-motion,
pois só dessa forma conseguimos vislumbrar todos os pormenores técnicos que executa
com mestria.
passa mais tempo no estaleiro do que a
jogar. Desequilibra numa partida e desequilibra-se também, perante a exigência
com que disputa cada lance, e que habitualmente resulta em lesões de difícil
recuperação. Um jogador a ter em consideração, sobretudo se quisermos disputar
somente dois a três jogos por época, e vamos indo...
Alexandre (Rissol) – Jogador que se caracteriza por ter um sentido de humor refinado - virtude que lhe dá imenso jeito na hora de empurrar a bola para a baliza. É uma galhofa pegada sempre que falha um golo.
Recebeu a alcunha de rissol porque num dado jantar de final de temporada ficou com vergonha de comer o último. Sacrificamo-nos todos em não comer o último rissol porque sabíamos que ele é louco pela iguaria, mas o próprio chutou para canto com a desculpa de que estava satisfeito, que já tinha comido dois ou três.
Estava com vergonha - óbvio - e foi para trás.
No final do jantar confidenciou-nos que afinal o rissol até tinha marchado. Ninguém merece...
Filipe – Uma jóia de um moço, não tenho nada a apontar, não tenho isto sequer para dizer dele.
Né - Joga connosco há muito tempo mas nunca foi muito assíduo, fruto do ofício que escolheu e que o obriga a longos períodos de ausência por essa diáspora dentro de portas.
Recentemente mais assíduo, veio acrescentar qualidade ao plantel. É dotado de um bom pé esquerdo, joga bem e faz jogar. Durante muito tempo envergou o título de "comilão de entradinhas" fruto da sua "abordagem" aos petiscos nos vários repastos que fomos organizando ao longo dos anos. Infelizmente perdeu o título para o devorador de rissóis aka Alexandre (Rissol).
Defeitos, apenas podemos apontar-lhe um, mas que suplanta toda e qualquer virtude que tenha ou venha a ter: é bermelho! No melhor pano cai a nódoa. É ou no'é, Né?
